quinta-feira, 22 de julho de 2010

Consequências do Monólogo

Dizem que monólogo deixa a pessoa doida. Eu acho um absurdo alguém dizer isso. Eu converso comigo e nunca fiquei doido, muito pelo contrário, eu até gosto de conversar comigo e me sinto muito bem. De vez em quando até discuto um pouco, mas nada que um beijo em mim mesmo não resolva. É muito viciante monologar. Antes eu não gostava, mas quando me olhei no espelho e me vi, puxei uma conversa comigo e acabei me achando simpático. No começo foi estranho, porque eu era muito tímido, e eu era muito assanhado e extrovertido, mas aos poucos fui ficando mais solto e acabei me apaixonando por mim, e mim, acabou se apaixonando por eu. Hoje eu namoro comigo e estou muito bem junto comigo.
Tipos de monólogo
Existem vários tipos de monólogo, desde os chatos até os imbecis. Exemplos de monólogo chatos são aqueles proferidos por políticos ou atores em suas respectivas profissões. A única diferença entre esses e os feitos por esposas, namoradas, pais e mães insatisfeitos é que você não é obrigado a estar presente. Um outro tipo de mónologo ocorre quando você faz alguma merda (no sentido literal ou não) e sente-se impelido a realizar exclamações do sorte de "Caralho, que merda, cara!" ou, numa versão mais light, "Putz, que cagada!", seguidas de outras sentenças ou não. Por fim, uma outra espécie interessante de monólogo é o famoso e altamente difundido "cantoria no chuveiro" e que, se ouvido por outras pessoas, pode arrancar desde risadas até gritos furiosos de indignação pela música de má qualidade

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