COMPANHIA DE TEATRO ARUART
12 Horas de Teatro = 2020
ESPETÁCULO “A VILA DESCABAÇADA”
A
Vila Descabaçada conta estórias do cotidiano de vilas interioranas.
O
enredo se inicia com um bêbado (Pelhanca), típico do interior, que perambula
pela localidade, bebendo, conversando com todos. É ele quem observa os
acontecimentos do local.
Há
a vizinha fofoqueira, que se mete na vida de todos e comadre de Pelhanca.
Esposa de Chalito, um homem que acaba sendo encantado pela Yara. Aliás, Yara é
um dos personagens imaginários lendários, citados na estória, principalmente no
diálogo de pelhanca e Chalito, quando este vai pescar em noite de lua cheia.
Na
vila mora a família de Seu Vergulino, um homem caçador e rude. Casado com
Chucheta, e pai de Virgilina do Fogo Aceso e de Carpina.
A
confusão começa quando Virgilina vai encher água na beira do rio, em uma cabaça
e um noivo apressado e atrasado para seu casamento, passa correndo e derruba a
moça, “espocando” assim a sua cabaça.
Pelo
mal entendido, os pais vão até a delegacia denunciar o fato e obrigar o cidadão
a casar com Virgila, pois segundo as tradições, para ela não ficar desonrada.
Dessa
forma acontece o casamento entre Virgilina do Fogo Aceso e Butelho Pinto, que
antes disso, é dispensado por sua verdadeira noiva devido aos fuxicos de
Wanderléia, a fofoqueira da vila.
No
final do casamento Virgilina revela e desfaz o mal entendido, mas o casório
sendo oficializado, decidem aproveitar o festejos. Nessa ocasião, Wanderleia dá
por falta de seu marido preocupando a todos. E pelhanca, que estava atento ao
ocorrido, revela- que Chalito foi encantado e levado pelo ser místico de Yara e
que só quem poderia trazê-lo de volta e acabar com o encanto é o Pajé da vila.
O
Pajé então é levado para desfazer o encanto, trazendo de volta Chalito, através
de suas orações.
Todos
se despedem e voltam para o aconchego de seus lares. Apenas Pelhanca permanece
perambulando pela Vila, e dessa forma sendo encantado por Yara.
HISTÓRICO
Em
Março de 2013, através de uma oficina teatral ministrada pelo diretor de teatro
Marcos Vinícius, de São Sebastião da Boa Vista, na Escola Estadual Manoel da
Vera Cruz, culminou com a criação do então Grupo Teatral Aruart. O mesmo só foi
denominado Companhia de Teatro, no ano de 2015, sendo devidamente registrado.
Tendo em seu histórico diversas apresentações e participações em Festivais de
Teatro e Oficinas Teatrais, sendo o mesmo fazendo parte da Federação Estadual
de Artes Cênicas – FACES.
Em
2013, a Companhia participou de seu 1º Festival de Teatro, ocorrido em
Castanhal e no mesmo ano participou do projeto “12 horas de teatro”, no Teatro
da Paz com o espetáculo “ A Vila Descabaçada”. No ano de 2014, ocorreu em
Curralinho o Festival 12 horas de Teatro, onde o mesmo teve sua participação e
ainda participou do Festival de Teatro de Tomé Açú, sendo premiado como “Melhor
Atriz” neste Festival. No Projeto 12 Horas de Teatro de 2015, realizado no
Centur, também estivemos presente. Em Castanhal, 2016, na ausência do Festival
de Teatro, aconteceu o Oficinão de Teatro, onde nosso elenco e diretores
fizeram parte. No ano seguinte participamos do Festival de teatro em Concórdia
do Pará, tendo 3 indicações.
Em
2019, no município de Oeiras, participamos do Festival de Teatro – realizado
pela Federação Estadual /FACES-
recebendo 3 indicações e sendo premiado nas seguintes categorias: melhor
ator e atriz coadjuvante e melhor cenário, apresentando sempre o mesmo
espetáculo “A Vila Descabaçada”.
Desde
a criação em 2013, a Companhia apresenta em nosso município (Curralinho) e
municípios vizinhos, o espetáculo “A Paixão de Cristo”.